El Comitê Geral da FIVA esteve presente na Espanha entre 21 e 23 de julho, especificamente na cidade madrilenha de San Lorenzo del Escorial. Desta forma, segue-se a tradição de organizar o seu encontro semestral nos países que exercem a presidência da UE, como é o caso da Espanha neste momento.
a comitiva era chefiada pelo presidente da Federação, Tiddo Bresters, que estava acompanhado por quatorze executivos, como o secretário, Gian Mario Mollar, a presidente da Comissão de Cultura, Natasha G. Jerina ou o presidente da Comissão de Motociclismo, Keith Gibbins. A visita foi coordenada com o FEVA, como é lógico, que programou cuidadosamente cada um dos atos. A EQUIPE teve a oportunidade de comparecer, a convite de Raúl Aranda, presidente da FEVA.
Talvez o mais significativo tenha sido o encontro realizado na sexta-feira com o Diretor da DGT, Pere Navarro, e o Diretor de Regulação da DGT, Francisco de las Alas Pumariño. Os representantes da FIVA ficaram muito satisfeitos com o novo Regulamento desenvolvido pela DGT e FEVA. Isso está atualmente em processo para aprovação final. Sem dúvida, uma excelente notícia após o dúvidas surgiram seguindo a chamada para eleições gerais.
CONCLUSÕES POSITIVAS
No encontro com Pere Navarro foi destacado o trabalho da DGT e da FEVA para a renovação de um regulamento de 1995 e alinhá-lo com o que já existe em vários países europeus. De facto, a própria FIVA está neste momento a trabalhar para alcançar uma definição de Veículo Histórico a nível europeu, bem como a harmonização das inspeções técnicas de veículos.
"Vamos aproveitar a presidência espanhola para tentar fazer uma reunião antes do final do ano para continuar avançando em valorizar o património cultural dos veículos antigos, um setor em que a Europa tem sido líder e faz parte da nossa história”, ele apontou Peter Edqvist, vice-presidente sênior da FIVA. Além disso, ele acrescentou que eles querem tornar seu lema uma realidade Os carros de ontem nas estradas de amanhã.
Pere Navarro agradeceu a visita e o interesse demonstrado pela FIVA. Ele também destacou que o objetivo do novo Regulamento, que Espera-se que seja aprovado até o final do ano ou início do seguinte, é realizar um procedimento curto, simples e econômico com o objetivo de valorizar parte da cultura do nosso país. “Não estávamos fazendo algo certo para preservar nosso patrimônio quando três em cada quatro veículos antigos são exportados para fora da Espanha”, declarou o diretor da DGT.
OBJETIVO AMBICIOSO
Navarro argumentou com números os objetivos da futura regulamentação dos veículos históricos. Na sua opinião, Não pode ser que na Espanha tenhamos apenas 48.000 veículos históricos registrados, em comparação com 400.000 na França, 600.000 na Alemanha ou XNUMX milhão no Reino Unido. "As previsões que temos é que com o novo Regulamento seremos capazes de chegar a 200.000 veículos históricos", Disse.
Além disso, continuou o diretor da DGT, “Temos um desafio muito importante e é quebrar o falso mito de que veículos históricos são para pessoas ricas. 80% deles são clássicos populares”. Deu como exemplo modelos como o SEAT 600, o Citroën 2CV ou o R5, automóveis que marcaram a vida de milhões de espanhóis e a história do nosso país.
Por último, os presidentes da FIVA e da FEVA realçaram que o impulso que se deve dar a este tipo de veículos deve ser acompanhado do envolvimento das administrações. Raúl Aranda deu o exemplo de que em Espanha não existe Museu Nacional do Automóvel Antigo, fato que ocorre em outros países vizinhos.
FIM DA FESTA
No dia seguinte, sábado à tarde, os dirigentes da FEVA organizaram uma jantar informal e visita guiada ao Museu Eduardo Barreiros. Para movimentar os visitantes, foi organizada uma caravana de viaturas de colecção, que vão desde um BMW R75 a um Ferrari 365 GT 2+2, um Renault 12 ou um Lancia Aprilia Viotti.
Com estrita pontualidade, os veículos ficaram prontos na porta do Victoria Palace Hotel em El Escorial, estabelecimento onde os membros da FIVA realizaram sua reunião semestral pela manhã. Do hotel, a caravana mudou-se para o Museu Eduardo Barreiros. Lá eles desfrutaram de uma visita guiada pelo renomado historiador do automobilismo Pablo Gimeno, que também preside a Comissão de Cultura da FEVA.
Tanto Tiddo Bresters quanto o restante do conselho da FIVA declararam ficar agradavelmente impressionado com o progresso feito pela Federação Espanhola, o seu profissionalismo e capacidade de organização. Por seu lado, os responsáveis da FEVA estão conscientes dos laços estreitos com a FIVA, e da importância do apoio demonstrado às autoridades espanholas como a DGT.