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Notícias de última hora: As eleições europeias podem impedir a proibição de veículos de combustão na UE

Surgem novas notícias a respeito da agitação gerada pela proibição da fabricação de veículos a combustão a partir do próximo ano de 2035. Enfim, mais um pouco de barulho para todo esse processo confuso e cheio de dúvidas.

A gestão do comum – e a proibição dos veículos a combustão o é – deve ser feita com base em realidades factíveis e não em especulações hipotéticas ou vãs esperanças. Dito isto, a transição para mobilidade elétrica É um fato – quer você goste ou não – que é inapelável. Da mesma forma, este processo não vem das mãos de políticas subversivas, movimentos sociais ou grupos ambientalistas porque, quer se queira ver a realidade ou não, o capital alemão tem investido na electrificação durante anos por vontade e gosto próprios.

E, sem dúvida, tem uma agenda muito diferente da dos grupos ambientalistas. Nesse sentido, um personagem tão pouco suspeito de ser um ativista do Greenpeace Assim como Elon Musk, ele também fez do carro elétrico uma de suas bandeiras – durante anos – sem que nenhuma administração estatal o impusesse por decreto.

Ou seja, quando falamos do fim da combustão, do fim dos automóveis como geralmente os conhecemos, não estamos falando de um processo dirigido por cidadãos comuns, mas por gestores viciados nos negócios como forma de vida constante. Tudo isto para chegar à conclusão de que, quando certos eleitores rugem contra áreas de pedestres ou ciclovias, fariam bem em repensar contra quem deveriam dirigir as suas mais ardentes defesas do petróleo.

Sendo este o caso, é surpreendente ver como o Partido Popular Europeu - a maioria no Parlamento Europeu - está agora a filtrar, poucos meses antes das eleições para o Parlamento Europeu, Parlamento da União, sua possível intenção de reverter a proibição de comercialização de motores de combustão a partir de 2035 expressa num projecto interno. Pessoalmente, uma boa iniciativa face às enormes dúvidas da electricidade quanto à sua sustentabilidade, prazos de implementação e objectivos maximalistas de curto prazo.

Porém, é muito difícil acreditar em certas promessas quando elas partem de alguém que tenta bancar o juiz e o partido num panorama já confuso, onde não se sabe mais o que é realmente um interesse ambiental sincero e o que corresponde a novos negócios. diversas empresas.

De qualquer forma, também há esperança e, quem sabe, talvez isso abra agora uma lacuna necessária repensar a proibição relativa a 2035. Uma coisa não elimina a outra e, no final das contas, na política o resultado deve sempre ser priorizado em detrimento de quem o assina.

REVERTER A PROIBIÇÃO DE VEÍCULOS A COMBUSTÃO: PEQUENAS RAZÕES, MAS RAZÕES NO FINAL

Neste cenário, há uma pequena esperança de se conseguir reabrir o debate em torno da futura proibição europeia da gasolina e do gasóleo. É claro que, para além do que o Partido Popular Europeu possa empreender - como foi confirmado por telefone a partir de Génova 13, ainda não finalizou o seu programa para as eleições de 9 de Junho - o que é um facto é que modificação do Euro 7 durante o outono passado.

Liderado pela actual presidência detida pela Espanha, conseguiu levar potências industriais como a França ou a Alemanha a um acordo unificando tabelas de emissões; Ou seja, é tecnologicamente neutro, não aposta a priori em nenhum motor específico.

Uma pequena trégua para os fabricantes de automóveis - embora muito severa para os veículos comerciais - que agora terão um pouco mais de tempo para adaptar o nível de emissões dos seus motores de combustão em vez de apostar, desesperadamente, na electrificação completa das suas gamas incluindo - e esta é a chave - os seus modelos económicos se estes ainda existirem nos concessionários.

Aliás, a poluição gerada pelo pneus; algo compartilhado por veículos elétricos e de combustão.

A verdade é que mais um ponto mais do que escasso para acrescentar esperança na reversão do que estava previsto para 2035. Porém, nas negociações políticas em torno prazos de eletrificação Tudo pode acontecer porque, só de olharmos rapidamente para a indústria extractiva, vemos como esta tem sérios problemas no que diz respeito à obtenção de minerais ou à reciclagem de baterias.

O TIPO DE USO DEVE SER ACIMA DO TIPO DE MOTORIZAÇÃO

Em suma, saltar por cima do barulho das siglas ou da política de "e você mais" A matemática da despensa prevalece: não se pode cozinhar mais rápido do que fazer compras. Uma máxima com a qual se deve repensar a electrificação e os seus prazos, deixando de lado as emissões inerentes à combustão -a fabricação também polui, não esqueçamos-, é muito mais sustentável criar modelos pensados ​​para durar – e mantê-los – do que montar outros destinados a uma vida curta, num ritmo comercial frenético.

Enquanto isto não for colocado no centro do debate, muitos de nós consideraremos impossível digerir a electrificação como uma política ambiental; na verdade pensaremos, com mais intensidade, que isso é outro negócio nasce sem levar em conta a otimização dos recursos naturais.

Resumindo: é mais ecológico para nós darmos uma utilização racional e a longo prazo a um veículo a combustão - especialmente agora, com a possível janela de oportunidades aberta pelo Biocombustíveis Cepsa ou Repsol- do que incentivar o público a renove cada pouquinho seu modelo elétrico. Nada que já não tenhamos dito nesta mesma manchete e, aparentemente, nada que ainda se fale nas instituições europeias. Veremos o que acontece.

Imagem da capa de Thomas en P.

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Escrito por Miguel Sánchez

Através das notícias de La Escudería, percorreremos as sinuosas estradas de Maranello ouvindo o rugido do V12 italiano; Percorreremos a Rota 66 em busca da potência dos grandes motores americanos; vamos nos perder nas estreitas pistas inglesas rastreando a elegância de seus carros esportivos; aceleraremos a frenagem nas curvas do Rally de Monte Carlo e até ficaremos empoeirados em uma garagem resgatando joias perdidas.

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